top of page
Condrito Ordinário levemente equilibrado L3-4. Apresenta clastos do tipo petrográfico 4-5, sendo uma brecha genomítica, com evidências de ter sofrido eventos de choque.
PETROGRAPHY:
O meteorito exibe uma textura condrítica bem definida com côndrulos variando de subangular a subcirculares e textura interna bem variada (barrada, porfirítica, radial e etc.). Alguns côndrulos parecem ter sido implantados enquanto ainda parcialmente fundidos, conforme se adaptaram aos côndrulos adjacentes. A matriz dos côndrulos é turva e, em alguns casos, é de cor bordô. Pequenos cristais (1-5 micrômetros) estão comumente presentes neste vidro turvo. A matriz do meteorito é cristalina, mas de grão fino. O meteorito também contém muitos clastos líticos que, em geral, têm uma textura semelhante ao resto da rocha. Os limites dos clastos são geralmente nítidos e distintos. Alguns clastos mostram evidências claras de serem moderadamente chocados, conforme indicado pela extinção ondulatória de alguns minerais e pela presença de veios pretos oriundos de eventos de choque. Fonte: Gomes & Keil (1980).
GEOCHEMISTRY:
Melfi (1965) mostrou que as frações silicáticas e metálicas são, aproximadamente, 69% e 31% em volume de toda a rocha, respectivamente. De acordo com Levi-Donati et al. (1976), o meteorito consiste principalmente de olivina, piroxênio (orto e monoclínico presentes) e fase FeNi, com menor quantidade de troilita. Os minerais acessórios incluem a cromita, ilmenita e raros plagioclásios. A ocorrência de daubréelita foi também reportada por Melfi (1965) através de análises de raios-X. Contudo, devido a oxidação, a ocorrência dessa fase é questionável. Mason (1967c) determinou a olivina com composição Fa25 através de análises de raios-X e microscopia ótica. Por outro lado, medidas de Levi-Donati et al. (1976) indicou que o mineral não era homogêneo em composição e determinou Fa20 e Fa25. O piroxênio também mostrou variação em sua composição, variando de Fs19 a Fs21, com média de Fs20. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFICATION:
Mafra foi classificado no grupo químico H por L.evi-Donati et al. (1976) com base na química total e através das razões Feº/Ni (8.79), Fe/SiO2 (0.70) e Feº/Fe (0.55), assim como a concentração total de Fe total no meteorito (26.70%) e total de FeNi de 16.48%. No entanto, o grupo L foi sugerido para a classificação do meteorito Mafra devido a composição da olivina Fa25. As análises de microssonda eletrônica para olivina e piroxênio são claramente consistentes com o grupo L. Assim, a química total dada por Levi-Donati el al. (1976) deve estar errada, a não ser que essas análises sejam de uma porção não representativa de todo o meteorito e referente à um grupo H. A classificação petrográfica transicional do tipo 3-4, de acordo com Van Schmus & Wood (1967), é devido a textura com côndrulos bem definidos e presença de vidro, assim como pela mineralogia, com abundância de clinopiroxênios geminados e escassez de plagioclásios. Todos os clastos pertencem à tipos petrográfico mais elevados de 4 a 5. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFIERS:
Não informado pelo Meteoritical Bulletin Database. Uma descrição preliminar foi feita por Valarelli & Arruda (1965) e um estudo mais detalhado foi publicado por Melfi (1965) e Levi-Donati et al. (1976). Fonte: Gomes & Keil (1980).
STORY:
O meteorito Mafra caiu no estado de Santa Catarina ano de 1941 e foi testemunhado por vários observadores. Ao todo foram recolhidos 4 fragmentos individuais pelos residentes locais. Fonte: Gomes & Keil (1980).
All information that does not have a specific source were extracted from the Meteoritical Bulletin Database.
All images are copyrighted.
bottom of page