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Condrito Ordinário Equilibrado L4.
PETROGRAPHY:
O meteorito exibe uma textura condrítica bem definida com côndrulos variando em tamanho e texturas, como a textura barrada, radial e variedades microporfiríticas. As bordas dos côndrulos são bem definidas dentro da matriz, que por sua vez é formada por grãos finos com regiões ainda vítrea. Na amostra de mão foi possível observar que o meteorito contém fragmentos líticos escuros, com aproximadamente 5mm em tamanho. Fonte: Gomes & Keil (1980).
GEOCHEMISTRY:
De acordo com Fodor et al. (1977) o meteorito é composto essencialmente por olivina, piroxênio com baixo Ca, ambos variando substancialmente em composição, e vidro ígneo escuro com algumas regiões com plagioclásio. Em menor quantidade estão a fase metálica FeNi (kamacita e taenita), troilita e cromita com alto e baixo teor de Al2O3. Como minerais acessórios possui piroxênio rico em Ca e nefelina. O fragmento lítico tem olivina e baixo Ca-piroxênio, também exibindo uma variação maior de composição, assim como abundante presença de silicatos ferromagnesianos, parecendo fases de serpentina. Vidro com composição heterogênea com alguns grãos cálcicos e outros sódicos. Piroxênios com alto Ca e Al2O3 e cromita com baixo Al2O3 ocorrem em quantidades acessórios. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFICATION:
Apesar da composição química apresentar variações, a olivina e o baixo Ca-piroxênio da massa principal do meteorito se encaixam dentro do grupo químico L. Um suporte adicional para esta classificação vem da composição da química total da rocha, com razões Fe/SiO2 (0.54), Feº/Fe (0.31), assim como a concentração total de Fe total no meteorito (21,40%) e total de FeNi de 7.91%. A variedade na composição dos silicatos ferromagnesianos, os côndrulos bem definidos e a presença de vidro ígneo na matriz sugere que o meteorito Rio Negro pertence ao tipo petrográfico 3 avançado, em transição para o 4, segundo os tipos petrográficos de Van Schmus & Wood (1967). Sobre a origem do fragmento lítico, a partir da sua textura, composição mineral e total do fragmento parece se tratar de um condrito ordinário não-equilibrado e carbonáceo do tipo petrográfico 3. Contudo, devido à algumas propriedades, como a predominância de olivinas Fa40, sugerem uma relação mais próxima aos carbonáceos tipo 3. A região do fragmento dentro do corpo principal do meteorito leva a conclusão de que o fragmento foi incorporado ao meteorito por um processo de impacto e que uma vez já fez parte do regolito que cobria o Rio Negro. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFIERS:
Não informado pelo Meteoritical Bulletin Database. A descrição preliminar, incluindo algumas análises químicas foi publicado por Gatterer & Junkes (1940). Um estudo mais detalhado sobre o meteorito Rio Negro foi feito por Fodor et al. (1977). Fonte: Gomes & Keil (1980).
STORY:
O meteorito caiu na manhã (8:30 horário local) do dia 22 de setembro de 1934, em Voltagem, uma pequena fazenda perto de Rio Negro. Efeitos sonoros foram reportados pelos residentes locais e o meteorito foi recuperado por Ayres Rouen, ex-prefeito da cidade de Rio Negro. Fonte: Gomes & Keil (1980).
All information that does not have a specific source were extracted from the Meteoritical Bulletin Database.
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